ser mulher

domingo, 24 de junho de 2012

Elas são belas


Famosas que resistem aos padrões de aparência
Para mulheres públicas, o enquadramento nos padrões estéticos é exigência. Mas nem todas se adequam. “Eu amo comida e odeio exercícios. Eu prefiro pesar uma tonelada e fazer um álbum incrível, do que parecer com a Nicole Richie e fazer um álbum de merda”, confessa a cantora Adele. Contudo, depois de receber críticas ao peso, a britânica adotou uma dieta. Intérpretes brasileiras como Tulipa Ruiz, Tati Quebra-barraco, Preta Gil e Alcione também já foram questionadas por seu peso. Fica a questão: se elas são bonitas assim, por que mudar? Tati Quebra-barraco já fez 19 cirurgias plásticas. A funkeira conta que sofre opressão por ser da periferia.  “Sofro preconceito, sim. Mas não tô nem aí”, alega.

Björk Guðmundsdóttir, cantora irlandesa, abusa do exagero em seus looks, embora tenha tornado esse estranhamento vendável. Já Grace Jones, ícone dos anos 80, também já surpreendeu e pautou a discussão sobre o padrões de beleza. Maria Gadu é questionada pelo aspecto andrógino e garante que não precisa se definir entre o masculino e o feminino. Manuel Rodrigues, Wanessa da Mata e Karina Buhr preservam seus cabelos naturais, o que também já levantou algumas declarações na imprensa.

Em entrevista à jornalista Marília Gabriela, Wanessa da Mata revelou que produtores já a orientaram a abandonar os cachos livres e soltos e a usar saias mais curtas. Joelma, da Banda Calypso, que por tempo conservou seu cabelo natural, também rendeu-se aos alisamentos. Rita Ribeiro e Gaby Amarantos, por seus estilos mais extravagantes, são híbridas e representam manifestações culturais específicas. A paraense Gaby Amarantos diz que “ser brega agora é cult”. As cantoras provam, assim, que não é preciso o adequar-se aos padrões estéticos para ser bela.

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